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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Que tipo de ajuda precisamos?

O MACACO E O PEIXINHO





Num canto do Brasil, viviam um macaco e um peixinho. O macaco era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais daquela mata.


Naquela floresta tropical nunca fazia frio, tudo era tranquilo e o macaco passeava de galho em galho, procurando alguém para ajudar. Um dia, aproximou-se de um rio e como não sabia nadar ficou observando maravilhado suas águas claras. Viu um pequeno peixe que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado achndo que opeixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele imenso rio. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que ele, pobrezinho, tinha passado, sem que ninguém o ajudasse. Isso o deixou ainda mais satisfeito com a sua boa ação.


Depois da operação salvamento, o macaco ainda não estava contente. Acreditava que poderia ajudar ainda mais o pobre peixinho. Decidiu então levá-lo para casa e esquentá-lo em seus pêlos.


Ao acordar na manhã seguinte, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais pois sabia que tinha tentado tudo para ajudar o amigo. Consolou-se ainda mais quando concluiu que o peixinho só poderia ter morrido devido a um resfriado que tinha contraído, durante o tempo vivido na água sem a ajuda de ninguém.




SERÁ QUE AO TENTARMOS SOLUCIONAR O PROBLEMA DO OUTRO, SEM AO MENOS OUVI-LO, ESTAMOS REALMENTE ´AJUDANDO´? SERÁ QUE A MELHOR AJUDA NÃO É AQUELA QUE PRESTAMOS AO LADO DA PESSOA, E NÃO NO LUGAR DA PESSOA? SERÁ QUE A NOSSA COMPREENSÃO DO PROBLEMA ALHEIO É MELHOR DO QUE PRÓPRIA COMPREENSÃO DO OUTRO? SERÁ QUE ENTENDEMOS DE FATO O QUE O OUTRO ESTÁ PASSANDO?

3 comentários:

Daniel disse...

Bela postagem com um ótima comparação a nós, seres humanos. Há pessoas que tem até boa intenção, mas ela tem que perceber que ela não está dentro da outra pessoa e não pode decidir por ela, deve tomar cuidado com o que diz. E por outro lado tb não devemos depositar nas costas dos outros nossas escolhas.
abs

Gisele Resende disse...

Olá,

gostei muito dessa história. Grandes verdades e questionamentos vc deixou. Muitas vezes ao colocarmos no lugar do outro ,realmente,podemos piorar a situação. Penso ver o outro não sobre o nosso ponto de vista e sim pelas suas próprias misérias. É difícil. Mas um exercício constante de compreensão do próximo e sobretudo amor!

abraços,

Gisele.

Editor da Caverna disse...

É um exercício difícil mesmo esse de se colocar no lugar do outro sem levarmos as nossas cargas e experiências... A única forma que eu imagino ser possível é se concentrando no sentimento da pessoa, não no problema... Por exemplo o sentimento deperda, não interessa qual seja o motivo, é semrpe doído, vazio e até embaraçoso... Acho que é mais ou menos por aí...