Pages

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Kindle, o livro eletrônico...

9 comentários:


A nova mania do mundo da tecnologia é o Kindle, o ´livro eletrônico´ da Amazon.

Trata-se de um leitor de e-books (livros em mídia eletrônica, também conhecido por ´papel eletrônico´) com capacidade para 256 MB. Em fevereiro desse ano foi lançado o Kindle 2, com maior capacidade (2 GB), melhor capacidade gráfica (16 escalas de cinza ao invés de apenas 4 do Kindle original), Também foi lançado o Kindle DX, com capacidade ainda maior (4 GB) e melhor resolução gráfica (824 × 1200 pixels contra 800 x 600 do Kindle 2 e do Kindle original), além de outras diferenças em relação ao tamanho e peso (O Kindle DX é maior e mais pesado que o Kindle 2 e o original, porém o Kindle original é bem mais espesso que o Kindle 2 e que o Kindle DX).

Essa nova mania, segundo alguns, poderá substituir o livro de ´papel´, eis que a Amazon já disponibiliza mais de 300.000 títulos em livros, alguns como o UR, de Stephen King exclusivamente para essa tecnologia. Além disso é possível assinar, via Kindle, revistas e jornais por preços que variam de centavos de dólar até 14,99 US$ por mês...

Vale ressaltar que o Kindle 2 não possui capacidade expansão de memória, diferente do original, e por isso têm um número limitado de e-books para se guardar ao mesmo tempo.

Além disso, o preço atual é muito alto, e varia de R$ 900,00 até R$1600,00 aqui no Brasil para o Kindle 2, e cerca de R$ 2.000,00 o Kindle DX...

Eu prefiro o bom e velho livro de papel, em que se pode sentir a textura do papel, o cheiro, a capa... Para mim, nada substitui isso...

Emprego Público, a solução de todos os males?

3 comentários:


No resto do mundo, o funcionário público é muito desvalorizado, goza de uma reputação não muito honrosa de trabalhador de segundo escalão...


No Brasil, hoje, isso é bem diferente... Tendo em vista em especial a estabilidade e altos salários (em média maior do que da iniciativa privada), muitos profissionais de alto gabarito procuram a carreira pública.


Isso têm seu lado positivo e negativo..... Sem dúvida é positivo ter servidores públicos de alto nível, eis que um bom serviço público é essencial para o funcionamento estatal... O lado negativo é que, por força da estabilidade, o servidor público acaba ganhando uma aura de ´intocável´, de ´realeza´ (em especial nas mãos de juízes).


Paradoxalmente, grande parte dos servidores públicos trabalham em condições terríveis, eis que o emprego público é totalmente dependente da boa vontade do poder executivo, e melhoria de condições de emprego público não dá voto a ninguém, portanto...


Sem adentrar na discussão sobre se o serviço público como está , se é um modelo ideal ou não, o fato inegável é que a garantia de estabilidade somada a razoável ganho (de parte do servidor público, deixemos isso claro) oferece uma luz no fim do túnel para muitos e é uma opção concreta de segurança financeira.


Mas a concorrência é enorme... Concurseiros profissionais se preparam com afinco para agarrar uma vaguinha pública, seja ela qual for... Hoje, a função pública não é questão de vocação, mas de bóia de salva-vidas... Com isso temos muitas bóias para o sempre enorme número de náufragos, e quando algum agarra sua bóia, a tendência é... relaxar...


Claro, não quero generalizar, muitos escolhem o serviço público com excelentes intenções, alguns pode-se dizer até, têm vontade de fazer algo pelo País. Mas quando se vê milhões (não, não quis dizer milhares, quis dizer milhões sim) procurando uma vaga, QUALQUER vaga, não posso deixar de concluir que têm algo de errado, tanto de um lado quanto do outro... O resultado é que temos juízes despreparados, que o são apenas por uma questão de ego, sem a sensibilidade humana necessária para esse cargo... Cartorários que se escondem atrás da burocracia para atender pior a comunidade... Não há como negar que quanto  ´mais alto´ o cargo, pior a situação, guardando o devido cuidado com as generalizações (conheço muitos juízes e promotores de tirar o chapéu, preocupados com a coisa pública, mas para cada um desses há uma infinidade de mediocridade humana, e TODOS sem exceção, dos que se consideram ´superiores´ e agem como o tal, tem um problema tremendo de baixa auto-estima e grave alienação social).


Sou francamente favorável ao fim da estabilidade, desde que haja um mecanismo de segurança que impeça a mudança de cargo ao bel prazer dos nossos políticos fisiologistas... Assim como sou a favor da valorização do bom funcionário público que sempre paga o pato pelo mau funcionário, valorização essa que passa por uma melhor distribuição de salários e condições dignas para que o funcionário público se sinta confortável o suficiente para querer trabalhar com afinco e responsabilidade, atendendo ao melhor interesse da comunidade (e não da burrocracia).

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Crepúsculo da Literatura

2 comentários:




Eu sempre gostei de mitos... Os mitos greco-romanos, os mitos medievais e, particularmente, o mito do Vampiro...


Li Dracula de Bram Stoker e não tenho vergonha alguma dizer que é um dos livros mais bem escritos que já tive a sorte de ter degustado... Li também Anne Rice ("O Vampiro Lestat")  e ela me pareceu a melhor escritora a modernizar o mito do vampiro...


Me vi tentado a pesquisar sobre a nova mania-importada-dos-nossos-colonizadores-USA, Twilight (´Crepúsculo´) da escritora (cof-cof) Stephanie Myers... Achei que tivésse algo da lenda dos Vampiros... Ledo engano.. É uma ´Malhação´ piorada... O livro é tão mal escrito, mas tão mal escrito, que o próprio ator principal da versão cinematográfica dessa ´obra´ disse que o personagem dele parecia ter sido escrito por uma teenager apaixonada, depois de um sonho... De fato, a inabilidade da escritora em tecer qualquer tipo de conteúdo no livro é tão grande que jornais de grande circulação foram unânimes em dizer que o filme é melhor e com mais conteúdo que o livro, listando até ´28 razões´  para embasar esse raciocínio...


Não li o livro (não tive coragem) , li trechos (aquele instinto que vc têm de parar num acidente para olhar falou mais forte em mim nessa hora)... Mas vi o filme com minha namorada e devo dizer que tem tantos furos no roteiro (E no livro, segundo dizem) que me senti enganado, chamado de imbecil... A construção dos personagens é simplória, não há plot, a escritora é tão ruim e os personagens tão rasos que eles mudam de personalidade de uma cena para outra... E ninguém parece notar!!!! Pode-se até mudar de personalidade, mas têm que ter uma razão para isso...


Todos os personagens são caricatos e vazios, a personagem principal parece que foi concebida em termos literários usando uma ´fórmula´... Aliás TODOS os personagens tem pelo menos um defeito, um e apenas um... Alguém disse para essa escritora que para se criar personagens críveis vc têm que fazê-los humanos com defeitos, então ela botou , sem nenhum norte, um defeito para cada um....


Enfim, o que esperar de uma escritora que se gaba de escrever um livro sobre vampiros sem nunca ter lido uma linha sobre vampiros (o que é mentira, ela copiou alguns aspectos de um livro de RPG de vampiros e algumas coisas de Anne Rice, mas claramente não entendeu nem uma coisa nem outra).


Por fim, fico com a opinião do ator principal do filme, que diz que a autora é maluca e que provavelmente o livro foi só um sonho de adolescente que ela teve, mas que provavelmente nunca deveria ter sido publicado.


Desculpem o desabafo, mas como sou um leitor ávido, esse tipo de ´sucesso´  em geral mostra uma tendência que é bastante danosa para a própria literatura... Teremos um década perdida de livros para o público jovem por causa disso...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Que tipo de ajuda precisamos?

3 comentários:
O MACACO E O PEIXINHO





Num canto do Brasil, viviam um macaco e um peixinho. O macaco era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais daquela mata.


Naquela floresta tropical nunca fazia frio, tudo era tranquilo e o macaco passeava de galho em galho, procurando alguém para ajudar. Um dia, aproximou-se de um rio e como não sabia nadar ficou observando maravilhado suas águas claras. Viu um pequeno peixe que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado achndo que opeixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele imenso rio. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que ele, pobrezinho, tinha passado, sem que ninguém o ajudasse. Isso o deixou ainda mais satisfeito com a sua boa ação.


Depois da operação salvamento, o macaco ainda não estava contente. Acreditava que poderia ajudar ainda mais o pobre peixinho. Decidiu então levá-lo para casa e esquentá-lo em seus pêlos.


Ao acordar na manhã seguinte, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais pois sabia que tinha tentado tudo para ajudar o amigo. Consolou-se ainda mais quando concluiu que o peixinho só poderia ter morrido devido a um resfriado que tinha contraído, durante o tempo vivido na água sem a ajuda de ninguém.




SERÁ QUE AO TENTARMOS SOLUCIONAR O PROBLEMA DO OUTRO, SEM AO MENOS OUVI-LO, ESTAMOS REALMENTE ´AJUDANDO´? SERÁ QUE A MELHOR AJUDA NÃO É AQUELA QUE PRESTAMOS AO LADO DA PESSOA, E NÃO NO LUGAR DA PESSOA? SERÁ QUE A NOSSA COMPREENSÃO DO PROBLEMA ALHEIO É MELHOR DO QUE PRÓPRIA COMPREENSÃO DO OUTRO? SERÁ QUE ENTENDEMOS DE FATO O QUE O OUTRO ESTÁ PASSANDO?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Geyse, vestidos e intolerância...

6 comentários:

Recentemente li na VEJA (argh) uma matéria sobre o assunto / fútil da moda... O vestido curto da Geyse...

Sem entrar em detalhes sobre a reportagem, gostaria de externar um pouco do que eu penso e discordar de um ponto que parece ser o principal dessa estória toda: INTOLERÂNCIA.

Na reportagem que mencionei um especialista fala sobre ´conservadorismo sexual´, eu acho que não é nada disso... Ao contrário do que a maioria, acho que isso pouco têm a ver com sexo. Têm a ver com intolerância social e machismo... 

Os alunos da UNIBAN, a meu ver, não ficaram raivosos em razão de ter uma garota com vestido curto, mas sim pelo fato de ser uma garota, da periferia,  que se acha ´gostosa´ e que ´exerce seu poder´ ao levantar a saia, etc... Me pareceu que a Geyse estava embasbacada com seu próprio ´poder´, e o exercia na Universidade, uma garota da periferia ´dominando ´a ´elite´. Mas aí que está o problema... E aí vêm o preconceito da intolerância social... Como o ´pacto´ foi quebrado, a Geyse expôs que tipo de aluno freqüenta a Uniban... Os alunos ficaram raivosos.. Geyse representa TUDO que eles não querem ver deles mesmo... Teria essa mesma recepção uma garota, com o mesmo vestido, mas dentro dos ´padrões´ de beleza da ´elite´? Uma garota bonita que, naturalmente, chamasse a atenção, e ainda mais usando um micro-vestido... Penso que não. Geyse é a Geni... Fácil de odiar, daquele tipo de pessoa que faz as pessoas pensarem ´quem ela pensa que é para ficar fazendo isso na MINHA Universidade?!?!? Ela se acha, vamos colocá-la em seu devido lugar!!!´ (se esquecendo que esse ´lugar´  na verdade é o ´nosso´ lugar ).

Os alunos tornaram-se monstros, a turba desfez o sentido de individualidade, os freios morais ficaram anestesiados, e eles poderiam ser ´desculpados´ de seus preconceitos, afinal todos estavam fazendo isso. Usou-se como desculpa o fato da Geyse estar vestida de forma inconveniente (verdade), mas quem falou isso foi o garoto de boné... E incoveniente por inconveniente, qual atitude foi ´mais´ inconveniente? Do vestido que sobe ou das fotos e impropérios da turba louca?

Mas a lição maior que tirei disso tudo foi que não têm mocinho nessa história, principalmente da mídia, que mais uma vez se faz de ´baluarte´ da ´liberalidade´... E não se discute o principal, dos limites dentro da Universidade, do que estamos deixando acontecer, do que os alunos estão ´fazendo´ nas Universidades privadas, quais os limites dentro dos campi universitários, até que ponto o conservadorismo é válido nesse ambiente, o que está certo, o que está errado... Não é uma questão de ´veste o que quer´, mas sim uma questão de preconceito e intolerância social, limites à liberdade e responsabilidade pelo ambiente acadêmico... Não estaríamos transformando nossas Universidades em ´fábricas de canudos´? Onde o objetivo seria apenas ter o diploma, a qualquer custo e em qualquer ambiente?

Em tempo, falo isso de cátedra, pois me formei numa dessas Universidades privadas... E lá tmb ´fingíamos´ que éramos universitários e que a Universidade merecia nosso respeito.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Forum Populi

4 comentários:



Antes de mais nada, gostaria de agradecer a todos que acessaram esse blog, e que estão a ler essa primeira postagem. Esse blog, um fórum popular de discussões, idéias, desabafos pretende não se furtar a medos convenientes, o ´politicamente correto´, porém haverá de se ater ao respeito das idéias de cada um.


Escolhi o nome ´Conspiração Ideológica´ pois acredito existir um movimento (algumas vezes chamado de ´politicamente correto´) em que se construiu uma ideologia do certo e do errado. Hoje, quem pensa diferente da massa, quem não é ´politicamente correto´,  corre o risco de ser queimado em fogueira pública.


É claro que exitem limites, de respeito e bom-senso, porém um dos maiores maus da humanidade é a nossa tendência de rotular as pessoas, ideologicamente e criando essa ideologia, o ser humano se limita no pensar.


Para a filosofia, Ideologia é o grande pecado do pensamento livre... É engraçado pensarmos nisso, pois sempre foi ´legal´ ter uma ´ideologia´, chamamos de alienado aquele que diz não ter ideologia alguma, quando na verdade, aquele que têm uma ideologia é que é alienado, segundo a filosofia. E têm sentido.


Quem tem uma ideologia, têm um ´pacote´ de idéias (e preconceitos) ´comprados´ de alguém ou de um grupo, não pensando muito sobre isso. A ideologia, como já vêm pronta, não permite a construção pessoal, o questionamento que vêm no início de um sistema de construção de pensamento. Quem se prende a uma ideologia fecha às portas e questionamentos. E, ironicamente, trata sua ideologia como um ´tesouro´, fruto de uma verdade externa, que o indivíduo reconhece como sendo superior até mesmo à sua verdade, razão pela qual não questiona e, muitas vezes, age com virulência.


Esse blog não se atém a nenhuma ideologia, embora como autor, eu tenha minhas idéias (e preconceitos), sinto-me à vontade de refletir, voltar atrás e para tanto peço ajuda de todos, para que possamos crescer juntos, com uma saudável troca de idéias, em que o limite é apenas o respeito ao outro e a sua idéia.


Estou curioso para saber o que haverá de acontecer com essa tentativa de construção de pensamentos, idéias.. Tenho curiosidade de saber o que todos pensam sobre determinados assuntos, em contrapartida ao que eu penso, visando assim evoluir um pouco também, em conjunto com todos vocês.


Novamente obrigado pela atenção!